terça-feira, 12 de maio de 2009

Notre visite d’étude les 14, 15 et 16 mai


1er jour :
◊ Arrivée à l’Ecole 15 minutes avant le départ, vers 7 heures du matin ;
√ Arrêts techniques dans des zones de service tout au long de l’autoroute ;
√ Déjeuner : pique-nique dans le parc dans une zone de service au long de l’autoroute ;
√ Évora, ville classée comme Patrimoine de l´Humanité par l´UNESCO, où il y aura la visite au cœur de la ville ;
√ Reguengos de Monsaraz, un des plus anciens endroits du pays ;
√ Barrage de l´Alqueva, le plus grand lac artificiel de l´Europe ;
√ Setúbal, une des plus belles baies de l´Europe. Logement dans cette ville.

2ème jour :
◊ Petit – déjeuner vers 8:00 heures du matin.
√ Arrivée à l´entreprise Vertigem Azul, environ 9 heures et 30 minutes du matin ;
√ Canoë – Kayak à la plage du Creiro, à Portinho da Arrábida.
√ Déjeuner : pique-nique,
√ Petit tour en Catamaran pour observer les dauphins dans leur habitat – estuaire du Sado. Il faudra, à la fin, remplir le journal de bord.
√ Visite à la montagne de l’Arrábida.

3ème jour:
◊ Petit déjeuner vers 8 heures,
Ω Sortie pour Tróia vers 10:00 heures,
Ω Déjeuner dans un restaurant à Setúbal,
Ω Retour à Santo Tirso,
Ω Arrivée à l´Ecole environ 20:00 heures.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Montre 2009 de l'Ecole






Certains moments de la classe 10ème S!

terça-feira, 17 de março de 2009

Et voilà!


Jorge Velhote est chez nous. On écoute très attentivemente le poète!

domingo, 8 de março de 2009

poèmes - station de service


• A sabedoria é para os barcos
sob as pontes da noite,
a alma, o oiro.
Aqui dormiria, à distância singular
de um beijo, um lençol de água,
um travesseiro de cuidada pedra.
Outras coisas da infância, mas devagar, outros corpos a penumbra percorrendo,
a poeira da luz espiando os sapatos, a navalha chamuscada.

Também eu herdei a perigosa ilusão
da bicicleta, um silêncio
danado por mulheres, pelo ardor cristalino do álcool,
no limbo mais rasgado do mundo;
o segredo tão natural da pintura
na profecia azul dos mosaicos,
no carvão amargo da noite;
certos vestígios pelo tráfico outrora florescente:
sedas, frutos, tabaco, pequenos tesouros,
caixinhas de laque, sandálias
gastando, dia após dia, a mágoa.

Que posso fazer pelas pedras desta praça senão
cobri-las de aves, trapos, moedas
e pela poalha do crepúsculo seduzir os vitrais,
os óleos santos, o sândalo, o bolor intenso das paredes?
Cambiar a chuva pelos claustros do vento, o vidro
de oficiante fogo, como
em Murano a família Barelli?


Que poderei comprar para o vazio
deste anoitecer? um pouco do meu sol?
daquele mar, um punhado de areia?

Jorge Velhote



É impossível preencher os lugares vazios dos que não ficam para sempre no mesmo lugar
Ao olhar se devolve, subtil
É uma paisagem corroída de negrura
pela noite, uma aragem ferindo as mãos, os ardentes dias,
um alfabeto de tábuas
e verniz cobrindo o peito

O rio é um rosto estendido
entre pedras e ramos, adornando o sol
com paredes de xisto e estacas de lama

É um rosto que cai, aflito, entre
a noite e os dedos, embatido
por ácidos, uma fotografia,
um enunciado mecânico, uma referência fílmica
desconcertante e infinita

Ao olhar se devolve, subtil
e adjacente, a transcendência
dos barcos, seus indecifráveis
e ignorados rumos, a sedução
dos corpos trava a brisa
do entardecer, os simulacros
mais invisíveis da pele, um rosto
antigo como um retrato

É uma ilustração o zumbido das vozes
ocultas entre penedos e silvas, viciam
o silêncio das garças, seus determinados voos
em contraluz à plenitude
da água que se instala doce
nas rendilhadas margens

O rio é uma violência hermenêutica, um simulacro
abusivo do olhar, o lençol da morte, o invisível
selo de um rosto devolvido
ao seu mais secreto silêncio

Pela cesura dos dias, seus meandros
melancólicos, o rio tem um ritmo largo,
um quadril lento, é uma citação
às tintas gastas da memória,

às mulheres em seus xailes e aventais,
a hortaliça e peixe, flores,
pombas, rolas, galinhas e coelhos,
aos apressados e nocturnos homens
formosos em seus desmesurados passos
de dança e ilusão

Quando a claridade da luz canta sílaba
a sílaba a noite do mundo, quando
as palavras esticam as cordas de papel
dos poemas, quando aguardam os nossos
lábios e se abatem silenciosas sob o nosso
olhar oferecendo o parapeito da alegria
à falésia dos dedos, removendo da escuridão
o túnel da música, as palavras todas,
admiráveis sob a pele adormecidas, cavam
rios de estilhaços nas sombras do deserto,
surpreendem a alma com as labaredas ferozes
dos dias —, quando a febre da tua cabeça queima
a água e a terra e o céu e o frio dos lugares,
os pássaros descobrem entre o nada
e a fulgurante melancolia de um verso
a caligrafia da tristeza e da paixão,
as ânforas da ferrugem
do esquecimento

Recorto sombras sentado na manhã dos dias frios com um olhar triste.
É impossível preencher os lugares vazios dos que não ficam para sempre
no mesmo lugar, distante é a voz dos confidentes, as tentações que anoitecem
no fio desagregante do horizonte

Subitamente o vento canta na voz que narra e se esconde como os muros guardam as macieiras, os campos de trigo ou os labirintos breves do que sangra e
definitivo adormece.
Lês, e o instrumento de poder do que lês alicerça as árvores,
os ninhos da imaginação, o rio onde cedo mergulhaste dedos,
olhos e mediste a infância

O que frágil subsiste errante permanece. A dúbia luz
desvanece a catástrofe, o fulgor culminante do invisível.


Jorge Velhote

Traduction


Je ne viendrai pas de nuit entre les navires qui reviennent au quai.

Je ne viendrai pas de nuit entre les navires qui reviennent au quai.
Je suis sur les nuages, entre les dociles ossements des pierres.
Je reste où la bouche dévore la frontière du froid,
épée de sombre oubliée dans les perles des roses.

C’est une brûlure indicible l’aurore,
la finalité des vers une flèche renvoyée.

Jorge Velhote


Traduction en classe de Français du poème Não virei de noite entre os navios que regressam de noite ao cais.

11E

Le poète invité


Jorge Velhote nasceu no Porto em 1954. Tem colaboração dispersa, desde 1978, por vários jornais, revistas, álbuns e antologias. Entre os seus livros contam-se obras como Os Sinais Próximos da Certeza (1983) e a tradução de As Asas de Orvalho dos Ventos, de Adnan Özer. Foi ainda director, com Raul Martins, da revista Rotura, publicada no Porto em 1979. Mais recentemente publicou Máquina de Relâmpagos (2005), com fotografias de João Paulo Sotto Mayor e ilustração de Mariana Negrão.
In http://antologiadoesquecimento.blogspot.com/2007/12/janela-indiscreta.html em 05/03/2009

Jorge Velhote est né à Porto en 1954. Il collabore avec beaucoup de journaux, magazines, albums et anthologies. Parmi ses livres on parle de son œuvre “Os Sinais Próximos da Certeza” (1983) et de la traduction de “As Asas de Orvalho dos Ventos » de Adnan Özer. Il a été directeur, avec Raul Martins, du magazine “Rotura”, publié à Porto en 1979. Plus récemment il a publié « Máquina de Relâmpagos » (2005), avec des photographies de João Paulo Souto Mayor et illustration de Mariana Negrão.

Et le poète invité, c'est...

Tout comme dans le blog "Franceseando ave vous!*", je vous communique que mardi prochain, 10 mars, nous aurons avec nous le poète Jorge Velhote. C’est le poète invité par l’atelier de la poésie de l’Ecole Secondaire de Tomaz Pelayo pour nous servir sa bonne poésie, nous en parler et… bien sûr, lui aussi, en être servi.
Je vous laisse un peu de sa biographie, de son œuvre poétique et la traduction d’un de ses poèmes faite en classe de Français.

Prof. de Communiquer en Français
MªAgostinha

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Voulez-vous écouter Salvatore Adamo?

http://www.youtube.com/watch?v=7A9xWYZD55U

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tombe la neige!

Tombe la neige
Tu ne viendras pas ce soir
Tombe la neige
Et mon coeur s'habille de noir
Ce soyeux cortege
Tout en larmes blanches
L'oiseau sur la branche
Pleure le sortilege

Tu ne viendras pas ce soir
Me crie mon désespoir
Mais tombe la neige
Impassible manege

Tombe la neige
Tu ne viendras pas ce soir
Tombe la neige
Tout est blanc de désespoir
Triste certitude
Le froid et l'absence
Cet odieux silence
Blanche solitude

Tu ne viendras pas ce soir
Me crie mon désespoir
Mais tombe la neige
Impassible manege

Adamo

Encore la neige, le 09 Janvier 2009




De beaux et rares moments!

Tombe la neige!


Vendredi, 9 Janvier 2009! On est en classe, le matin. Tout d'un coup, on bavarde. On jette un coup d'œil par la fenêtre et qu'est-ce qu'on voit? C'est la neige! C'est la neige qui tombe! Quel spectacle! Evidemment, à ce moment-là, on n'a plus d'envie d'être en classe dans la salle. Alors, on en sort et on va dans la cour de l'école bien profiter ces beaux moments!. C'est la boum!

Prof. de Communiquer en Français